Faça a manutenção das palhetas dos limpadores de para-brisa

É fato que muitos motoristas lembram das palhetas dos limpadores de para-brisa somente em condições de chuva, quando elas começam a apresentar rangidos em seu funcionamento e, principalmente, ineficiência para limpar a água dos vidros. O componente que mais costuma apresentar desgaste de todo o conjunto dos limpadores é a borracha, que deve ser trocada a cada três ou quatro meses.

Na verdade, este intervalo depende das condições de uso, visto que um automóvel que fica boa parte do dia sob a luz do sol, ou seja, submetido a constantes situações de sujeira podem apresentar um desgaste das palhetas mais rápido que as de um carro que costuma ficar numa garagem fechada. O melhor método para verificar as condições é realmente utilizando os limpadores.

Confira as velas de ignição

Outro item que marca presença no conjunto motriz de um veículo são as velas de ignição. Elas são responsáveis pela faísca que faz o combustível explodir e iniciar o funcionamento do motor para “girar as rodas”. Caso elas não estejam em boas condições, podem provocar um aumento do consumo de combustível e das emissões de poluentes e o acúmulo de resíduos na câmara de combustão e também acelerar o desgaste das bobinas e do catalisador.

As velas de ignição do motor de um automóvel devem ser verificadas a cada 10 mil quilômetros. Já a substituição varia de acordo com as condições dos componentes e também conforme as recomendações da fabricante do veículo no manual do proprietário.

O seu mecânico de confiança deve checar ainda a situação dos cabos. Caso eles apresentem oxidação ou ressecamento, rachaduras e mau encaixe, devem ser substituídos imediatamente. Os cabos em más condições podem provocar queda de rendimento e falhas no motor e fuga de corrente.

Fique atento ao óleo do motor e do câmbio

O óleo do motor lubrifica as peças internas (reduzindo o atrito e evitando o desgaste excessivo dos componentes), mantém a temperatura e elimina as impurezas do conjunto. Entretanto, não há um tempo certo para fazer a troca do óleo. Para quem usa o carro frequentemente e em longas distâncias, a troca deve ser feita a cada 5 ou 7 mil km ou a cada seis meses. Já se você não utiliza o carro constantemente, a substituição deve ser realizada entre 10 mil e 16 mil km ou um ano. O indicado, porém, é verificar o nível de óleo com a vareta medidora.

Já o óleo da caixa de câmbio atua como lubrificante das peças internas do conjunto e também refrigerando e limpando o sistema. Alguns modelos com câmbio manual não necessitam da substituição da substância. Neste caso, você deve pedir ao seu mecânico somente para checar o nível do óleo a cada 10 mil km e completa-lo caso necessário. Porém, você precisa sempre checar o manual do proprietário.

Por outro lado, num câmbio automático, é recomendada a troca do óleo a cada 50 mil km, de acordo com o seu veículo e o fabricante. Você precisa checa-lo a cada 20 mil ou 30 mil km devido à possibilidade de vazamento.

Realize a revisão do conjunto de suspensão

Não precisamos nem falar muito das funções da suspensão de um veículo, não é mesmo? Ela simplesmente “sustenta” um veículo e garante que os ocupantes não sintam boa parte dos impactos e imperfeições do piso. O conjunto é composto por amortecedores e molas, braços oscilantes, pivô e barra estabilizadora. E você pode verificar se há alguma anomalia caso haja ruídos e barulhos estranhos ou até mesmo se a dirigibilidade do carro está prejudicada.

Para evitar problemas maiores, você precisa acompanhar o desgaste das peças, realizar a inspeção periódica e substituir as peças quando necessário. Nesta última situação, caso você mantenha as peças defeituosas no conjunto, elas poderão tornar o problema ainda maior e danificar outros componentes.

Substitua os filtros quando necessário

Os filtros de ar, combustível e óleo têm praticamente uma mesma função: impedir que impurezas cheguem na mistura de ar e combustível, no tanque e no sistema de alimentação e na lubrificação do motor, respectivamente.

O recomendado é trocar o filtro de ar a cada 10 mil km (ou numa quilometragem menor em caso de uso severo), o filtro de combustível entre 10 mil e 15 mil km e o filtro de óleo sempre com a troca de óleo, entre 10 mil e 15 mil km.

Realize a revisão do conjunto de suspensão

Não precisamos nem falar muito das funções da suspensão de um veículo, não é mesmo? Ela simplesmente “sustenta” um veículo e garante que os ocupantes não sintam boa parte dos impactos e imperfeições do piso. O conjunto é composto por amortecedores e molas, braços oscilantes, pivô e barra estabilizadora. E você pode verificar se há alguma anomalia caso haja ruídos e barulhos estranhos ou até mesmo se a dirigibilidade do carro está prejudicada.

Para evitar problemas maiores, você precisa acompanhar o desgaste das peças, realizar a inspeção periódica e substituir as peças quando necessário. Nesta última situação, caso você mantenha as peças defeituosas no conjunto, elas poderão tornar o problema ainda maior e danificar outros componentes.

Problemas comuns no radiador e no sistema de arrefecimento

Se há fumaça saindo do seu capô, uma luz vermelha de advertência de temperatura está acesa no seu painel ou o medidor de temperatura está aproximando-se do máximo, é hora de sair da pista e desligar o motor antes que ele comece a ferver: você está com algum problema com o sistema de refrigeração do seu carro. Nessa situação você deve fazer tudo o que puder para evitar o superaquecimento – um problema muito maior.

Qualquer indicação de superaquecimento do motor é um problema sério, portanto, a melhor ação a se tomar é desligar o motor para evitar maiores danos. Conduzir um automóvel com um motor sobreaquecido pode deformar os cilindros e danificar o radiador ou as partes internas do motor, tais como válvulas e pistões.


Infelizmente, em algumas ocasiões mesmo deixar desligar o motor, deixá-lo esfriar por uma hora e completar o radiador com uma mistura fluido (50%) e água (50%) pode não resolver o problema. Aqui estão algumas razões para um motor superaquecer:


• O nível do líquido refrigerante pode estar extremamente baixo devido a negligência por um longo período ou porque um vazamento de fluido se desenvolveu nas mangueiras do radiador ou no próprio radiador. O fluido circula dentro do bloco do motor para resfriá-lo, e o vazamento pode estar no bloco ou na mangueira da bomba de água.


• O fluido antigo perde suas propriedades inibidoras da corrosão, permitindo que a ferrugem se forme e, por fim, causa danos ao motor.


• O termostato que permite que o refrigerante circule pode estar preso na posição fechada ou um entupimento pode ter se desenvolvido, talvez por causa da presença de detritos no sistema de resfriamento.


• O ventilador de arrefecimento do motor para de funcionar ou as canaletas do radiador ficam entupidas com resíduos, de modo que o fluxo de ar que reduz a temperatura do líquido refrigerante fica restrito.


• A tampa do radiador é danificada e não mantém mais pressão suficiente no sistema de resfriamento, permitindo que o refrigerante ferva.


• A junta do cabeçote que veda a folga entre a cabeça do cilindro e o bloco do motor pode se romper, permitindo que o líquido refrigerante vaze dentro das câmaras de combustão. Nesse caso a fumaça fica bastante visível saindo do escapamento.


• A bomba de água para de funcionar ou a correia que a impulsiona se rompe ou perde a aderência, o que impossibilita o adequado bombeamento do líquido refrigerante entre o motor e o sistema de arrefecimento.


• Você está excedendo a capacidade de resfriamento do veículo ao, por exemplo, carregar um volume de carga exagerada para o porte do seu veículo.

Verificar regularmente o nível do líquido de arrefecimento do seu motor pode ajudar a evitar desastres. Se você tiver problemas nesse sistema procure resolver antes que se isso se torne uma grande dor de cabeça, pois um motor superaquecido pode fundir, exigindo até retífica do motor. Conferir a qualidade e nível do fluido, além de inspecionar todo o sistema a cada dois anos é uma maneira ainda melhor de evitar problemas no sistema de arrefecimento.

Fonte: https://suaoficinaonline.com.br/

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